Vários cientistas posteriores à Darwin desenvolveram essa premissa – carregando junto com ela os preconceitos vitorianos de gênero. Sim, porque Charles Darwin, como seus pares, era extremamente influenciado pelos preceitos morais de sua sociedade. Para a Inglaterra vitoriana, o ‘homem’ (branco, cristão e heterossexual) era ativo, adaptável, evoluído e complexo.
Já a ‘mulher’ (também branca, cristã e heterossexual) era passiva, constante, tinha o desenvolvimento equivalente ao de uma criança e não tinha interesse em sexo. Estava montado o cenário para a monogamia da “bela, recatada
e do lar” e para a tolerância com as infidelidades de seus parceiros. Os homens teriam evoluído buscando muitas parceiras sexuais ao longo da vida, enquanto as fêmeas evoluíram permanecendo em casa, com um único parceiro, cuidando da prole e de tarefas domésticas.
É parceria e evolução, minha gente!! Sucesso!